Todos
conhecem a história de Ilhéus, ela remota da época do descobrimento do Brasil,
quando o rei de Portugal D. João III deu de presente l000 léguas de largura da
vasta terra, ao donatário Jorge de Figueiredo Correia, na época escrivão da
corte real. O donatário preferiu ficar na corte e enviou seu representante
legal o espanhol Francisco Romero que enfrentou e depois pacificou os bravos
índios tupiniquins. Tudo isso no ano de 1535, passando-se apenas 35 anos do
descobrimento. A carta de doação da Capitania de Ilhéus foi assinada em 1534 e
logo o preposto Francisco Romero veio a se instalar na Ilha de Tinharé, onde
fica hoje, o Morro de São Paulo e depois, quando mais tarde descobriram a Baía
do Pontal se encantaram e fundaram a sede da capitania, dando o nome de São
Jorge dos Ilhéus, uma homenagem ao donatário. Tudo isso está escrito nos anais
da história do descobrimento e transmitido às novas gerações através de farta
documentação.
É
através da comunicação que homem moderno consegue transmitir aos suas
semelhantes informações, experiências, descobertas e sua visão do mundo. E
através da memoria podemos assegurar a reprodução sociocultural que reforçam a
identidade individual e coletiva de um povo. E a história de Ilhéus está
baseada na cultura e na memória do seu povo. Uma cidade que já lançou no
cenário mundial nomes de grande peso como Adonias Filho e Jorge Amado. Hoje é
uma cidade que tenta sobreviver através do turismo e de várias outras
atividades econômicas e até agora não consegiu se reerguer. Após a nefasta
crise cacaueira iniciada na década de 80, que marcou não só o fim da
cacauicultura, como também o fim na monocultura que, sempre atrofiou a região.
Hoje,
Ilhéus pede socorro, a nossa cidade encontra-se entregue ao acaso, não há uma
administração competente que minimize o sofrimento da população. O prefeito
Jabes Ribeiro nada faz para diminuir o caos que se estende por toda cidade.
Todas as praças de Ilhéus estão enfestadas de drogas, prostituição, assalto e
sexo explícitos; os alimentos comercializados nas ruas sem nenhuma estrutura
higiênica pondo em risco a saúde dos municipais; a Central de Abastecimento do
Malhado está sujo, com lixo, esgotos correndo ao largo, sujeira nas barracas,
falta de estrutura para continuar funcionando e a prefeitura nada faz; A
violência afugenta os turista causando grande prejuízo para o comércio de
Ilhéus, a todo instante um turista é assaltado, isso levou uma queda drástica
em relação as pessoas que visitam Ilhéus; as ruas ainda revestidas de
paralelepípedos pedem socorro urgente, estão com o piso totalmente irregular,
cheio de buracos e os tampões que a prefeitura coloca, logo se soltam por ser
um trabalho mal feito; se na cidade o caos se instalou e o descaso impera,
imagine o amigo leitor em relação aos Distrito de Pimenteira, que pertence a
cidade de Ilhéus, esperava-se do poder público e das autoridades mais ação e
atenção por aquela comunidade. Pimenteira que nos tempos áureos do cacau foi um
dos pilares de sustentação de Ilhéus,juntamente com Inema e Banco Central,
também sofrem com o descaso do prefeito atual que não está nem aí para estes
distritos.
Existe
um aforismo que diz o seguinte: “Estamos amarrados para o Leão comer”, na
alusão de que estamos sem opções para nos defender de uma catástrofe que se
aproxima de maneira contundente. JABES RIBEIRO, um verdadeiro pusilânime, está
no governo apenas para se aproveitar da miséria do povo de Ilhéus que na sua
ingenuidade o elegeu com a esperança que o parvo JARBES RIBEIRO, fosse o
verdadeiro salvador de ilhéus. Ledo engano, o homem mostra a face de uma pessoa
sem honra, desonesto, incompetente e sem compromisso com a terra que o tornou o
que é.
Maria
Reis Goncalves (tianenreis@hotmail.com)
Informações do site O Defensor.
Parabéns pelo Texto!
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