A realização de um estudo sobre o valor da tarifa no transporte coletivo de Ilhéus era vista pelo Movimento Reúne Ilhéus como essencial para a redução no valor da tarifa. Não é o que aponta o trabalho feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), instituição ligada à Universidade de São Paulo. O estudo revela a necessidade de um aumento no valor da tarifa, que pode variar de 2,60 a 2,70.
O anúncio deste diagnóstico não pôde sequer ser concluído agora à noite. Estudantes que compareceram à sede da Justiça Federal, onde aconteceu a audiência, não gostaram do resultado e protestaram. O prefeito Jabes Ribeiro; o vice, Carlos Machado, secretários, assessores municipais e vereadores tiveram que contar com a segurança de guardas municipais e de PMs para conter os ânimos dos manifestantes e deixarem o local.
Na saída, mais confusão. Os protestos continuaram. Estudantes ameaçaram atacar um ônibus que trafegava pela área e a PM agiu. Balas de borracha foram disparadas contra o grupo. Um estudante foi atingido. Mascarados provocavam a polícia e xingavam asd autoridades locais. O clima de tensão só foi controlado quase uma hora depois do prefeito Jabes Ribeiro deixar o local sob fortes vaias.
O prefeito Jabes Ribeiro acusou o Movimento Reúne Ilhéus de causar o tumulto. No entanto, lideranças do movimento negam a participação no episódio. A maior parte do grupo que agiu era formado por menores estudantes e, alguns, utilizaram máscaras para não ser identificados. "Estávamos ganhando a batalha nos questionamentos que fazíamos ao representante da Fipe", garantiu, com ironia, um dos integrantes do Reúne Ilhéus.
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JBO
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