Enquanto Itabuna sentiu, em outubro, o efeito da crise financeira, eliminando 243 postos de trabalho com carteira assinada, Ilhéus apresentou um cenário melhor, criando 63 novos empregos. As empresas de serviços, em Itabuna, foram as que tiveram o pior resultado, negativo de 100 empregos. A construção civil, que nos últimos anos abriu centenas de novas vagas, foi o segundo setor que mais perdeu postos de trabalho no mês passado. Foram eliminadas 92 vagas. A indústria de transformação acabou com outros 63. Já o comércio foi o setor com melhor desempenho, registrando 308 contratações e 277 demissões. O saldo foi de 31 empregos formais em outubro. No acumulado do ano, o saldo de empregos nas empresas de Itabuna é positivo. Foram 10.443 contratações e 10.082 demissões. O saldo é de 461 empregos. No período, o melhor desempenho é o da indústria de transformação, que tem saldo de 288 vagas; seguida da construção civil, que abriu 183 postos de trabalho.
Em Ilhéus, de acordo com dados do Ministério do Trabalho, foram feitas 657 contratações e 590 demissões. Com a abertura de 62 novas vagas, o comércio foi o setor que registrou o melhor desempenho. As empresas de serviços aparecem em seguida, com 29 empregos formais. Os piores resultados foram da construção civil e agropecuária que, juntos, eliminaram 34 vagas no mês passado. No acumulado do ano, é a indústria de transformação que tem o pior desempenho. O setor registrou saldo negativo de 74 postos de trabalho. Já o comércio foi responsável pela abertura de 279 vagas entre janeiro e outubro. No período, as empresas instaladas em Ilhéus tiveram saldo de 430 vagas. Em todo o estado o saldo ficou em 43.765 vagas. A Bahia foi o segundo maior gerador de empregos no Nordeste, perdendo só para Pernambuco, que criou 51.622 postos de trabalho.
rbn
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