Mandante do homicídio da turista paulistana em Ilhéus, aplicava golpes na Itália

No dia 26 de abril deste ano, a turista paulistana Maria Cecília de Abreu (57) foi assassinada a tiros num dos chalés da pousada Back Door, na zona sul de Ilhéus. Aparentemente se tratava de um assalto com vítima fatal. Um mês depois, a polícia civil concluiu as investigações sobre o caso e apontou os responsáveis pelo crime: os italianos Andrea Teruzzi, 39, e Ricardo Campanella, 52, foram os mentores intelectuais. Segundo o Pimenta, o pedreiro Jessé Oliveira, Antônio César Souza Linhares, e outro homem de prenome Elias foram os executores do crime. A polícia foi mais além e descobriu que não se tratava de mais um latrocínio (roubo seguido de morte). O grupo procurava a dona da pousada, Rossana Colleoni, 58. A morte da empresária foi encomendada pelo seu ex-companheiro, Ricardo Campenella, que queria a posse da pousada. A investigação concluiu que a turista foi morta por ter aparência física parecida com a de Rossana. Encerrado o caso, Andrea Teruzzi, Ricardo Campanella e Jessé Oliveira foram presos e os outros dois envolvidos estão foragidos. Um mês após ser detido em Ilhéus, um jornal italiano publicou matéria revelando a trajetória criminosa de Ricardo na Europa. Ele é acusado de aplicar golpes em condomínios, por meio de seu escritório. A empresa que levava seu sobrenome assumia a direção dos condomínios na região de Cologno Monzese, na província de Milão, e depois sumia com a arrecadação dos prédios. O golpe mais notável foi aplicado na prefeitura de Cernusco, onde administrava estacionamentos públicos e desviava o dinheiro arrecadado. Depois das falcatruas na Itália, veio para o Brasil e acabou preso por assassinato.

gusmao