Soa-nos estranho o fato do
prefeito Mário Alexandre ter demitido centenas de servidores com mais de 30
anos de serviços, prestes a aposentadoria, sob alegação de uma economia à
época, da ordem aproximada de 1,2 milhões de reais mensalmente, no entanto, não
conseguiu explicar até agora, os impactos positivos dessa suposta economia em
favor da municipalidade, nem as centenas de contratações de pessoal do seu
aconchego político, restando à população a certeza do que se vê e se enxerga
que é a situação dos demitidos estar
sobrevivendo de cestas básicas arrecadadas e doadas pela APPI. Do ponto de vista legal a questão está
morosamente aguardando decisão do judiciário, entretanto, no aspecto humano, o
ato é indiscutivelmente inumano e com certeza brisa que leva o mal, de volta
vento lhe traz.
É sabido por todos que o Hospital
Regional Luiz Viana Filho ao ser insanamente desativado pelos parceiros governador
Rui Costa/Prefeito Mário Alexandre, os seus servidores foram orientados
“coativamente” a assinar um termo de transferência para prestação dos seus
serviços ao município de Ilhéus com ônus do Estado, os que “peitaram” ou por fazerem parte do “sistema” conseguiram
transferências para o Hospital Regional Costa do Cacau, ou, ainda, para outros
órgãos do Estado sediados em Ilhéus e/ou fora dele. Induvidosamente tem-se aí
uma sucessão de atos enevoados e ilegais que deverão ser analisados noutra
oportunidade, porque o nosso foco, nesse instante, é trazer ao conhecimento
público e à baila da discussão a opressão a que estão submetidos os ex-servidores
do nosocômio desativado, ora lotados na UPA da conquista.
Na condição de médico o prefeito
sabe que em Ilhéus não existe UPA e tem permitido que a população continue
enganada e atendida em um Posto de Saúde com apelido de UPA. Será que a reforma
daquele Posto teve custo equivalente ao da reforma da estrutura de uma UPA? E
as despesas gerais mensais são compatíveis com a estrutura de um Posto de Saúde
ou de uma UPA? O Google poderá nos nortear para melhor entendermos a estrutura
mínima de uma UPA e fazermos uma comparação com a estrutura do Posto de Saúde
da Conquista, distinguindo-os, conforme o site: https://pt.scribd.com/document/144021423/Estrutura-Fisica-Minima-UPA-24h.
Isso nos autoriza a indagar:
Prefeito A UPA DA CONQUISTA É REALMENTE UMA UPA OU APENAS UM POSTO DE SAÚDE?
Sabe quando a gente vai ter essa resposta? – NUNCA! Se o prefeito afirmar que é
uma UPA estará mentindo. Se assegurar que é um Posto de Saúde, além de mentir assumirá
a sua postura de político enganador, porque mentiu ao tempo que enganou a
população e se silenciar estará tentando se favorecer com o beneficio da dúvida.
O pior é que o índice de infecção
do COVID-19 continua elevado e a população necessita de mão de obra qualificada
de Servidores da Saúde, todavia, na contramão da responsabilidade profissional,
conforme denúncias dos ex-servidores do Hospital Regional Luiz Viana Filho
lotados na UPA(?) da Conquista, a Enfermeira e Diretora da Média e Alta
Complexidade- MAC tem imposto a esses servidores um clima de coação
psicológica, assediando-os moralmente e sem qualquer noção de profissionalismo
afirmou abertamente não ter interesse nos seus serviços, porque a maioria deles
não tem domicílio eleitoral no município e no momento, para ela, o importante
são os votos e não a qualidade da assistência. Afirmação merecedora de
exoneração do cargo “ad nutum” acrescida de um Processo Administrativo
Disciplinar em caso de integrar ao quadro efetivo do município.
A Ouvidoria da SESAB e o Conselho
de classe dos Profissionais dos denunciantes já foram informados acerca das
ameaças que lhes estão sendo exercidas pela Diretora da Média e Alta
Complexidade da UPA/Conquista. O prefeito sem se posicionar sobre a questão
atendeu às vitimas da Enfermeira/Diretora no dia 14 pretérito, às 20:20 horas, no estacionamento da Prefeitura, quando
encerrava o seu expediente, após se
negar atendê-los desde as 15:00 horas daquela data.
Mas essas providências não
revelam segurança de efeitos satisfatórios em defesa dos profissionais
ameaçados, nem na prestação dos serviços de qualidade caso se consolide as
ameaças da Diretora, o que não se pode duvidar diante da falta de pulso do
prefeito e, dessa forma, a inassistência por troca de votos poderá causar danos
irreversíveis, inclusive de riscos de morte a nossos munícipes. Isso é caso de
Polícia! Daí a necessidade de se buscar a Defensoria Pública e o Ministério
Público para a adoção das medidas legais cabíveis em caráter de urgência,
reiterando o afastamento imediato da Diretora da Média e Alta Complexidade da
UPA da Conquista e a responsabilização criminal do prefeito em caso de omissão
de fato gravíssimo de seu conhecimento
praticado por servidor de sua confiança.
O nosso município é uma ilha de
mistérios cercada de obscuridades por todos os lados, onde a transparência não
faz morada.
O Prefeito tem o dever de vir a
público e a bem da verdade se manifestar
sobre o assunto, ressaltando-se que os servidores ameaçados estão municiados
com provas.
Pode estar se iniciando aí, a
puxada do primeiro fio da blusa de lã que se desmanchará vindo à tona o outro
lado verdadeiro e transparente da questão.
Somos todos ouvidos Prefeito!
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