Independência e Verdade

Custo da cesta básica aumenta em Itabuna e Ilhéus


No primeiro semestre de 2018, o custo da cesta básica em Itabuna e Ilhéus subiu, aproximadamente, 4,2% e 8%, respectivamente. Em Itabuna essa elevação ocorreu nos meses de janeiro, fevereiro, maio e junho. Em Ilhéus, em janeiro e junho. Muito dos aumentos ocorridos nos meses de maio e junho são atribuídos à greve dos caminhoneiros, a qual levou a aumentos em diversos itens alimentares. Nos primeiros seis meses de 2018, verificou-se em Itabuna, aumento no custo de cinco dos 12 itens que compõem a cesta, em especial a banana da prata e o tomate, cujo preço médio aumentaram 19,02% e 18,92%, respectivamente. O leite ficou mais barato 6,75%, entre janeiro e junho. A farinha de mandioca foi o item que mais diminuiu de preço em Itabuna no primeiro semestre do ano (9,90%). O açúcar e o café reduziram também de preço, porém em 0,44% e 0,75% respectivamente. Em Ilhéus, os preços de nove dos 12 itens que compõem a cesta básica, sofreram elevação, em especial o tomate (44,86%). A farinha de mandioca ficou mais barata 5,05% entre janeiro e junho, e o feijão apresentou a maior redução de preço entre os meses de janeiro a junho de 2018 (6,40%). Em ambas as cidades pesquisadas, a carne foi o item com maior peso na renda familiar, haja vista ser o produto com maior comprometimento no gasto mensal para todos os meses do período analisado. Entre janeiro e junho de 2018, o custo médio estimado da cesta básica para uma família atingiria o valor de R$ 974,65 em Itabuna e R$ 1.020,04 em Ilhéus. No mês janeiro observou-se o maior custo da cesta básica para uma família em Ilhéus R$ 1.083,81 e no mês de fevereiro em Itabuna, R$1.023,39. Segundo levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no primeiro semestre de 2018 todas as 20 capitais pesquisadas acumularam aumentos no custo da cesta que variaram entre 1,42% e 12,90%. A expectativa é que no segundo semestre do ano o custo da cesta básica reduza, haja vista a tendência de maior oferta de alimentos para esse período do ano (julho a dezembro). Porém, poderão influenciar negativamente essa expectativa, em especial a alta do dólar, repasse ainda dos custos da paralisação dos caminhoneiros, período eleitoral dentre outros fatores. (Accb/Uesc)

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