Contrato da GCT foi prorrogado pelo prefeito Jabes Ribeiro
Em 2009, a empresa GCT – Gerenciamento e Controle de Trânsito desembarcaram em Ilhéus pelas mãos de um lobista de nome Jari, que prometia ao então prefeito Newton Lima, lucros exorbitantes com multas de trânsito e informatização em tempo real das infrações. Uma verdadeira pegadinha para motoristas ilheenses e turistas.
Em 2012, foi feito mais um contrato, nº 164/2012, da GCT com o município de Ilhéus, com valor de R$ 2.207.081,00 (dois milhões, duzentos e sete mil, oitenta e um reais) visando a implantação de equipamentos eletrônicos e sistema de controle, gerenciamento e modernização do trânsito.
Apesar de ter seus extratos divulgados no diário oficial, no governo Newton Lima, o contrato nunca foi publicado na integra, e sempre esteve nas mãos de poucas pessoas do governo, para que os ilheenses não tivessem acesso.
Com uma arrecadação milionária, o dinheiro originado de multas não tem tido a transparência desde a época do governo Newton Lima, avançando no governo de Jabes Ribeiro. Detalhe para o fato de que nenhum ilheense sabe onde exatamente está sendo aplicado todo esse recurso.
Em plena campanha eleitoral, o então candidato e hoje prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, prometeu acabar com a fábrica de multas, tecendo críticas ferrenhas ao governo Newton Lima.
“Nós não podemos transformar os semáforos em espécie de indústria de multas. Isso não é o que imaginamos”, salientou Jabes em dezembro, já vitorioso nas eleições de 2012, em entrevista ao programa O Tabuleiro.
O lobista mencionado no início do texto, andou circulando novamente no palácio Paranaguá, dessa vez no governo jabista.
Há seis meses o governo municipal mudou o tom da crítica, na pessoa do secretário de Desenvolvimento Urbano, Isaac Albagli, que afirmou na época não só ia manter os radares já existentes, como ampliar para trinta o número de aparelhos. Hoje são dez ativos, que rendem ao município algo em torno de R$ 7 milhões anualmente.
PARA TER ACESSO AO CONTRATO BASTA CLICAR AQUI
Com a atenção da população voltada para as ações do movimento Reúne Ilhéus, a cobrança de setores da sociedade civil organizada e da câmara de vereadores sobre a fábrica de multas, caiu no esquecimento.
O prefeito Jabes Ribeiro afirma não ter condições financeiras para um banho de asfalto em Ilhéus, e vem realizando tapa buraco pífio, e sem intervenção direta no trânsito, apenas arrecadando via fábrica de multas.
A pergunta que o prefeito e o secretário precisam responder, principalmente para que não haja um julgamento de valor é: O que está sendo feito com os recursos de arrecadação do trânsito de Ilhéus ?
agravo
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