Para
quem vem acompanhando com seriedade a trajetória política do sr. Jabes Ribeiro
em terras de São Jorge dos Ilhéus, desde os anos 80, assim mesmo, encontra-se
assustado e espantado neste início de sua quarta administração municipal. E não
é pra menos, pois, todas as suas ações, até este exato momento, que
têm sido colocadas em prática, e aprovadas por uma Câmara de Vereadores
subservientes, possuem um forte teor de ditadura com a fedentina dos anos 30 em
toda a América Latina.
E
somente para dar um exemplo disso, inicialmente, acreditamos que, pela primeira
vez em nossa história política, desde que a egrégia Câmara Municipal entrou em
funcionamento e foram criadas as Comissões Permanentes, todas elas tiveram as
suas três vagas ocupadas por vereadores integrantes da bancada da situação, ou
seja, nenhum outro vereador que faz parte da oposição teve a mínima
possibilidade de se deste integrar a uma delas.
E
por que isso? No aspecto numérico, possuindo 13 votos de cabresto entre os 19 vereadores
eleitos, o resultado de qualquer votação no legislativo municipal, ficam
bastante fácil adivinhar o resultado final, como ocorreu no caso em pauta. Mas,
nos referimos senhoras e senhores, é ao aspecto democrático, onde o que deve
prevalecer não é a vontade de um ou outro, e sim de um consenso, após a análise
de uma situação. E essa possibilidade democrática foi colocada no lixo pelo sr.
Jabes Ribeiro e os 13 vereadores que compõem a sua bancada.
Lógico
que em política, quando se toma e adota uma medida deste porte, é porque já
existe um plano fixo, criado e elaborado, para se colocar em prática. E, diante
do que já expusemos, só podemos concluir que este plano, que foi entregue nas
mãos do próprio irmão, John Ribeiro, para administrar, tem como finalidades
únicas, silenciar a voz da oposição e levar a população em geral a acreditar
que as ações da Prefeitura, a partir de agora, seja qual for, são corretas e
legais.
Ora,
ora! Quando qualquer mandatário que age desta forma, e já estamos cansados de
acompanhar isso em todo o mundo, é porque sonha em implantar em seu município,
no seu estado ou país, a famigerada ditadura, não só com o intuito de calar a
oposição, como também de obter o pleno e total poder para fazer o que bem quer.
E todos que agiram desta forma, até este momento, só deixaram na história,
páginas marcadas pela violência, a ladroagem desenfreada e a escrotidão.
Para
que esta absurda situação seja invertida e volte a sua normalidade democrática,
onde o que deve permanecer é o debate, os 6 vereadores que não aceitam esta
aberração criada pelo Sr. Jabes Ribeiro já adentraram no Ministério Público com
ação para que a eleição dos membros das Comissões Permanentes seja anulada, uma
vez que, ao contrário do que o sr. Ribeiro e “amigos” pensam ou imaginam, o
Brasil continua integrado ao regime democrático, onde ainda é possível o livre
pensar.
Ademais,
pelo seu passado como gestor público deste município, o sr. Jabes Ribeiro ainda
tem muito por explicar e esclarecer à opinião pública e a própria Justiça,
tanto que ainda continua correndo sérios riscos de ter este seu mais novo
mandato cassado a qualquer momento. O que seria, na realidade, apenas e
simplesmente, se fazer justiça política. E disso, ele não vai escapar. Creiam. Informações do site O Defensor.
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