Independência e Verdade

SENHOR PREFEITO, PARA ONDE VOCÊ QUER LEVAR ILHÉUS?



Dois anos se passaram e os atos, os fatos, os vídeos, as fotos, as omissões, o descompromisso e agora a fuga para não ser citado e justificar ao judiciário o como e o porquê do aumento da tarifa de transporte coletivo, depõem e formam um bloco que desfila cantando “A CANÇÃO PARA EXTERMINAR ILHÉUS”, regido pela batuta de um maestro/prefeito “mafarrico” que com uma partitura de causar “DÓ” empurra o município de “RÉ” para “LÁ” do poço fundo, porque a ele só interessa o “MI”, tendo em vista que o “SOL” da sua administração brilha somente para “SI” e para o seu grupo.
Ele parece “tá nem aí” ou não se deu conta ainda que como reflexo desse estica-me-larga o povo sem DÓ, cansado de andar de RÉ mandou para LÁ de Bagdá a reeleição da deputada que sem SOL, escorregou no MI, se espatifou no SI e não ouvida no seu pedido de socorro: “CUIDA DE MIM DOUTOR”!
Ela está sentindo na pele a lei do retorno da dor de quem grita sem ser ouvido. Esse é o caminho de quem faz do público a sua privada. E o prefeito tem seguido o mesmo rumo. Afinal, o ilheense também se cansa.
Convenhamos que no caso do prefeito, esperar o cansaço para se adotar providências é correr o risco de ver a nossa Ilhéus há tempos maltrapilha e maltratada definhar e se perder no ocaso do caos, porque essa gestão revela-se como uma orquestra pobre, desafinada, sem brilho e sem harmonia, onde cada músico impõe individualmente a sua cantata do  “farinha pouca, o meu feijão primeiro” marcando o  seu território, impondo a prevalência do seu instrumento, ante o despreparo e falta de liderança do seu maestro que transformou o município em uma “Casa de Noca” e assim bagunça o som, atravessa o tom, desarmoniza a orquestra e “entropiza” o sistema.
Assistir a nossa Ilhéus ser tocada com tanta desafinação e desarmonia, nos remete à adolescência no Plano Inclinado, bairro da na nossa Rainha chamada Conquista, quando o saudoso compadre Gabi certa feita assistindo a um grupo de samba que assassinava as notas musicais, na sua calma satírica o denominou “OSCUSCUMBUNDA”.
Não podemos de braços cruzados permitir que Ilhéus chegue a ser regida por uns “OSCUSCUMBUNDA”, pois, por detrás da esperança há um grito nos chamando para lutar. Será que vamos deixar o bem ceder lugar ao mal e a nossa Ilhéus assistir o caos sem resistência? Silenciar, silenciar é convir com essa indecência.
Façamos uma retrospectiva do governo Mário Alexandre nesses dois anos de “indigestão” e vamos nos deparar com  fatos públicos e notórios decorrentes de atos por ele  praticados e jogados para debaixo do tapete sem justificativa, nem esclarecimentos, tais como: o seu primeiro Decreto de Emergência da Saúde, a demolição do Posto Sara Kubistchek, o fechamento do Hospital Regional Luiz Viana Filho, o contrato celebrado com uma empresa de Coaraci para fazer a manutenção da frota de veículos da Secretaria de Saúde em Ilhéus, cuja sede funciona uma pousada, locadora e uma empresa vendedora de pneus, os critérios obscuros da distribuição das unidades residenciais do Programa Minha Casa, Minha Vida, o Programa Municipal de Saúde que não foi encaminhado para ser aprovado pelo Legislativo Municipal, o sucateamento da frota de ônibus escolares, o aumento da tarifa de transporte mediante apenas recomendação do Conselho Municipal de Transporte cuja competência é tão somente consultiva, dentre outras.
Inquestionavelmente uma decepção. Indiscutivelmente um desrespeito. Induvidosamente um atentado aviltante à dignidade ilheense.
Se continuarmos aceitando o velho discurso da herança maldita herdada do antecessor, estaremos apoiando a tese incompetente de que o prefeito só deva trabalhar os dois últimos anos, porque os dois primeiros são marcados pelo rombo que lhe fora transferido.
“Ou calça de veludo, ou bunda de fora”. O mandato é de 04(quatro) anos e todo esse período deve ser gerido com competência do primeiro ao último dia, porque justamente os dois últimos anos de gestão são voltados para reeleição ou eleição do seu sucessor e é justamente aí onde mora o perigo do endividamento e comprometimento do Erário. Tomemos por exemplo a sucessão Estadual. O pior é que no caso do Estado Rui Costa não pode culpar ao seu antecessor.
Reflitamos: Pode-se culpar o antecessor de Mário Alexandre pelo fechamento do Hospital Regional? Pelo escandaloso Decreto Emergencial da Saúde da atual gestão? Pela contratação de uma empresa de Coaraci para dar manutenção a frota de veículos da Saúde em Ilhéus, fazendo presumir que se um veículo apresentar defeito terá que ser transportado em cima de um caminhão até Coaraci? Pelo aumento da passagem de ônibus sem anuência do Legislativo?
Não que o seu antecessor tenha feito uma administração “gatinha”, porque foi “medonha”, mas ao se predispor ser candidato Mário Alexandre tinha no mínimo a noção do “pepino” que iria herdar, portanto, sem essa de creditar ou debitar o insucesso do seu governo na conta do seu antecessor, porque  Mário foi eleito no compromisso de fazer diferente e só faz diferente quem quer mudar algo que lhe pareça errado e se o errado foi ampliado na sua gestão, não faz sentido imputar responsabilidades a não ser assumi-las. Por outro lado, houve uma transição sem contestações e se existiram irregularidades no governo passado e existiram, não foram questionadas em juízo a via adequada para apurá-las, portanto, falar sem agir é tentar iludir.  Culpar o antecessor não seria uma forma de ressuscitá-lo? Por que então não o esquecer? Nesse caso se não for através da Justiça, o verbo não se materializa.
A impressão que se tem é a de que o prefeito está fazendo a experiência da “liderança horizontal” na sua gestão, porque todos mandam ou ninguém manda. Quem é o canal de diálogo do governo Mário Alexandre com a sociedade? Se existe goza da confiança do povo ou é Coronel blá, blá blá? Quem manda no governo Mário Alexandre? Todos ou ninguém?  Ele ninguém vê, ninguém sabe, ninguém viu, nem dá notícias. Há quem diga que o prefeito de tão difícil é igual a ninho de “cancão” que vê morre.
Pois bem, se a gente nunca conseguirá recuperar uma noite perdida, como recuperar dois anos de má gestão? Nunca.
Afinal prefeito: Seus dois anos de gestão já significam alguns anos de prejuízos. Para onde você quer levar Ilhéus?
Felizmente o nosso prefeito/maestro ao longo desses dois anos de regência da Orquestra mais desafinada da história política e administrativa do município, jamais usou a nota FA sob a sua batuta do extermínio, porque essa nota só cabe na garganta da população, se unida por Ilhéus agir gritando em FA: FORA AVENTUREIROS!
   

 

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