Independência e Verdade

Ilhéus realiza duas festas para Iemanjá no dia 2 de fevereiro



A programação da festa de Iemanjá no sábado (2) acontece em dois lugares em Ilhéus, na Maramata (Nova Brasília), das 8 às 19 horas e na Avenida Llitorânea Norte (Malhado), das 8 às 22 horas O festejo é um dos mais populares do ano e atrai moradores, religiosos de matriz africana e turistas. Os dois eventos são organizados pelos terreiros de candomblé, em parceria com as Secretarias Municipais de Turismo e Esporte (Setur) e de Cultura (Secult), que buscam fortalecer as manifestações tradicionais culturais e religiosas do município.

A “alvorada de fogos” saúda o dia de Iemanjá nas primeiras horas do amanhecer. A partir das 8 horas, no caramanchão, estrutura montada para receber as oferendas, próximo a Universidade do Mar e da Mata (Maramata), na Nova Brasília, reúnem-se adeptos do candomblé para homenagens à divindade. Cânticos em louvor ao orixá, apresentação de grupos de samba de roda e capoeira, como o Samba de Treita, rezas e banhos de água de cheiro são realizados ao longo do dia. O encerramento culmina com a procissão marítima, quando diversas embarcações saem para entregar as oferendas, em alto mar.

No bairro do Malhado, as comemorações são realizadas na Avenida Luiz Eduardo Magalhães (Litorânea Norte), especificamente nas proximidades da “Escultura da Sereia”. Em meio ao ritual, os adeptos da religião de matriz africana dançam, rezam e benzem com água de cheiro, devotos e turistas. Durante a tarde, a partir das 15 horas, grupos musicais afros se revezam com as apresentações de bandas locais no minitrio elétrico. Ao fim da tarde, ocortejo leva as oferendas e a imagem do orixá até a embarcação, que seguirá rumo ao alto mar.

Crença - Iemanjá vem de uma expressão Iorubá que significa ‘Mãe cujos filhos são peixes. Em seu culto original, Iemanjá é associada aos rios, fertilidade, maternidade, ao começo do mundo e a continuidade da vida. É um orixá muito respeitado e cultuado. Conhecida como “mãe das águas” é apadroeira dos pescadores, representada sob a forma de uma sereia, com longos cabelos soltos ao vento, chamada de Janaína ou Rainha do Mar.
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